segunda-feira, 30 de julho de 2012

TCE cobra contas de ex-presidentes da Celesc. Adivinha quem tá na lista?

Leio no Diário Eletrônico do Tribunal de Contas de Santa Catarina que alguns ex-diretores da Celesc devem apresentar defesa até 13 de agosto ou pagar uma continha a dois trabalhadores. O Processo nº REP 08/00434455 tem como interessado primeiro a Justiça do Trabalho.

Eduardo Pinho Moreira (atual vice-governador de SC), Francisco de Assis Küster, José Fernando Xavier Faraco, Carlos Rodolfo Schneider e Miguel Ximenes de Melo Filho, ex-presidentes da Celesc, respondem a representação por “possíveis irregularidades no cumprimento de sentença judicial”.

Os descuidos dessa turma geraram recálculos e pagamento de diferenças, acrescidas de juros e correção monetária. Todos os valores apontados deverão ser corrigidos monetariamente.

O Tribunal de Contas determinou que Eduardo Pinho Moreira é responsável pelo não-pagamento de R$ 374,74 desde setembro de 2000, pelo não pagamento do adicional de periculosidade do mês de setembro de 1997 ao empregado da Celesc Carlos Roberto Cardenutto.

O TCE apontou que Francisco de Assis Küster é responsável pela dívida de R$ 69,42, desde setembro de 2001, relativos ao adicional de periculosidade do mês de janeiro de 2001 pago a Nicolau Jorge Sardá, e mais R$ 2.069,21, corrigido desde fevereiro 2005, pelo não pagamento do adicional de periculosidade em janeiro de 1998 e de 1999, fevereiro de 2000 e de 2002 a Marcelino João Vieira; e mais R$ 10.887,96, corrigido desde fevereiro de 2008, em vista de diferenças do adicional de periculosidade pagas a Carlos Roberto Cardenutto.

O ex-presidente José Fernando Xavier Faraco é responsável por uma dívida de R$ 1.568,63 corrigido desde fevereiro de 2008, decorrentes das diferenças do adicional de periculosidade pagas também a Carlos Roberto Cardenutto. 

Por sua vez, Carlos Rodolfo Schneider é responsável por R$ 5.312,95, corrigido desde fevereiro de 2008, por conta de diferenças do adicional de periculosidade pagas ao mesmo trabalhador. Miguel Ximenes de Melo Filho também deve a Cardenutto R$ 456,45, corrigido desde fevereiro de 2008, em vista de diferenças do adicional de periculosidade.

Rubens Lunge - Jornalista e escritor 

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