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Clair Castilhos - de branco - assumiu como secretária executiva da rede na gestão 2012/2015 Foto: Gabriel Diniz |
A mesa foi composta por Telia Negrão, do Coletivo Feminino Plural, de Porto Alegre; Gláucia Fontoura, representando a entidade Maria Mulher - Organização de Mulheres Negras, de Porto Alegre; Mirtes Piovesan, presidente do CEDIM –Conselho Estadual dos Direitos da Mulher; Vera Lúcia Fermiano, vice-presidenta da Casa da Mulher Catarina, e Clair Castilhos Coelho, que assume como Secretária Executiva da Rede na gestão 2012/2015 além de representantes das outras regionais brasileiras. Na cerimônia,
Na secretaria-adjunta assumiu Scheila Sabag, atual presidenta do Conselho dos Direitos da Mulher de Florianópolis. Com a posse de Clair e Scheila, a Rede tem como sede o estado de Santa Catarina. Na secretaria regional de Santa Catarina assumiu Vera Lúcia Fermiano, da Casa da Mulher Catarina, e Raquel Felau Guisoni, da UBM, como adjunta.
Durante a cerimônia, a deputada Angela Albino afirmou: “Clair é parte de nossa história. Ela é uma inspiração todos os dias. Ela luta com o pé no barro, mas também luta no campo das idéias, unindo teoria e prática constantemente”.
Após a saudação de todas componentes da mesa, Clair fez uma brilhante exposição sobre a Rede Feminista de Saúde. “A saúde é, talvez, o mais importante foco desses controles opressivos e estereotipados, pois traz consigo o domínio do corpo e a vivência da sexualidade".
Para Clair, no início do terceiro milênio a tarefa mais urgente é a necessidade de enfrentar a extraordinária hegemonia do pensamento neoliberal, a exploração de classe exacerbada na ditadura do mercado, o fundamentalismo religioso e o misticismo, a volta/permanência de preconceitos contra a mulher e a obrigação de oferecer à população serviços de saúde dentro dos princípios e diretrizes do SUS.
"É um desafio que precisa ser enfrentado por todos e todas. É preciso ganhar a sociedade para que haja superação dessa lógica que impede o desenvolvimento humano e a justiça social. O que fica cada dia mais claro é que o capital, o patriarcado e a morte andam juntos. Há um capital da morte fortalecido pelo fundamentalismo do patriarcado. Não será preciso buscar a morte do capital e a superação do patriarcado? A ruptura é a tarefa que se impõe”, concluiu.
Fundada em
A organização tem reafirmado, ao longo destes anos, seu compromisso de defesa da saúde integral das mulheres e dos seus direitos sexuais e reprodutivos. Pela discrimilização e legalização do aborto e do Sistema Único de Saúde. Uma das preocupações mais importantes do feminismo é que o SUS seja público, universal e de qualidade, acessível a todas as mulheres.
A Rede Feminista da Saúde é filiada à Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe – RSMLAC e à Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos.
Daniela Milidiu – Jornalista. Colaborou Raquel Felau Guisoni
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